quinta-feira, 16 de junho de 2011

BRASEIRO

Renata Beiro e Paulo Carvalho






Comigo não há
Só existo com ela
Conosco... Será?
Perdida no emaranhado
Em que me deixaste...
Do leito amante
Faço meu jazigo...
E ali fico...
O sangue quente esperando
Enquanto me esvaio em mel e leite...
É amor... Ou estou doente?
Doente de um mal
Que não sei o final
É um querer mais e muito mais
Apressa-te, pois
A fria laje, envolta nas garras perversas
Do ciúme
Corrói meu corpo amiúde!
Seu rosto minhas mãos desencadeiam em mim
Uma sensação de bem estar...
Respiro fundo e tento não me apressar
Nosso beijo dispara nossos corações
Tentamos nos conter
Mas é mais forte o nosso amor
Nosso fogo, nosso calor...
Nada nós contém, somos tesão
Somos ciúme, torpor
Temos química
Alquimia
Eletricidade
Sexualidade
Te levo ao extremo
Me levo ao mais alto ato.
Estamos em efusão
A química que nos atrai
O cheiro
O beijo francês
Que trocamos
Nossos leite e mel
Nunca nos cansaremos
Dentro de você, encontro
Um braseiro
Um desespero.

2 comentários:

  1. Duplamente forte.
    Duplamente Lindo!!

    Seguindo o teu canto de poemar... com carinho!!
    Beijos de muita PAZ!! ✿

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  2. Lindo mesmo, gostei ....sou sua seguidora veja meu blog tb bjs

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