terça-feira, 29 de novembro de 2011

POETA GESTA...


RENATA BEIRO
(29/11/11)


A mente
E o coração
De poetas
Vivem
Constante
Gestação...
Geram vida
Palavras doces
Dores doídas
Indolores...
Fincam, sem dó,
E sabem...
Multiplicam
Subtraem
Felicidades
Vividas
Ou não...
Poetas
Têm dedos
Mãos...
Dilatam-se!
Não é
Em vão...
Mais uma cria
Nasce
Nesta
Outra
Dimensão...
Amamenta-se
Nos sentimentos
Chega plena
Pura
É só emoção...
Atinge
Quem, por ventura,
Pensa
Com o coração...
Poetas
Se entendem
Falando
Até mesmo
Outro
Qualquer dialeto...
Criam
Mensagens
De dores
Amores
Possíveis
Improváveis...
Pintam
Paisagens
Jamais vistas...
Ou descrevem
Com simples
Ousadia
O que se vê
Todo dia...
Poetas
Amam
Poetas
São gente
Sentem
Choram...
Poetas
São o que são...
Mentes
E corações
Em constante
Gestação...

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

SE...


RENATA BEIRO/HENRIQUE RUSCITTI
(24/11/11)


Se lembrares de mim
Brevemente
Verás...
Que a ti
Pertenci...
Em profusões
Veredando emoções
A dor eu senti...
Partilhei
Ao sol
À lua
Ao mundo
Ao vento...
Sensações
De amor
Não esperado
Em mim
Despertado...
Ao lembrares de ti
Seja,
Clamo
E proclamo,
Um pedaço de mim...
Por estar
Adentro
Eterno pertencer...
De submundos
Hemisférios coletivos
Plenos
Côncavos
Convexos
Particularidades
Trans
Vexas
Vexatórias
De tudo
Despertar-me
Vou!
Se lembrares de mim
Do que restou
Do que sou
Consinto,
Até mesmo,
Derradeiro
Intenso
Suspiro
Eterno
E terno
De amor...
E de tanto
Querer
Saber...
Amad@
Sou!

SOS MULHER XII/Coração Ferido


RENATA BEIRO
(24/11/11)

Foi assim
E assim
Foi...
Sorrateiro
Menino
Arteiro
Chegou...
De mimos
Encantou...
Enfeitiçada
Menina
Tremeu
Sorriu
Vibrou!
Disse sim...
Paraíso
Em festa!
Pura emoção
Imaculado
Coração...
Maculado
Se fez...
O tremer,
Ranger
Sorriso
Se foi...
Como pode,
Assim,
Sem decreto
Nem lei
Um homem
Lágrimas
Fazer escorrer
Pela face
De uma Mulher!
Dizer amar
E sem dó
Mostrar
Num só compasso
Do céu
Ao inferno
É um só passo!!!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

VER...

RENATA BEIRO
(16/11/11)

De seco
Olhar
Lágrimas
Rosário
A rolar...
Seguindo
Vou
Devagar
Sem cantos
Nem desencantos...
Tristeza
Incerteza
Tal desdita
A rondar...
Trago
Em mente
Tenho
Tino
Traçado estará
Tal destino???
Viver às cegas
Me restará???
Tatear
Pontas dos dedos...
Guardo
Meus medos...
A luz
Provoca
Respostas
Odiosas
A me atormentar...
Olhos
Resplandecentes
Desenrolam
Lágrimas
Quentes...
Não mentem!
A superfície
Eu toco
A profundeza
Eu sinto
Re
Sinto
Eu sinto
Luz
A me falhar...
Olhos fechados
Percebo
Elos
Romper...
O prazer
De ver
Perder...
Tanto, ainda,
A fazer
Perguntas
A responder...
Ver
Um ramo
De flores
Receber
Um beijo
Profundo
Sentir
Mão forte
De ajuda
Puxar-me
Do poço
Às alturas
Ouvir
Dizer
Vem!!!
Sem dor
Indolor
VER
Primeira
Derradeira...
Face
De precioso
Amor!!!


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

DITADUTURA FdP!!!


RENATA BEIRO
(14/11/11)

Difícil foi viver,
Na carne,
A ditadura de direita
Que não satisfeita
Hoje
Utiliza
Marchas
Anticorruptivas
Enganando
Levando
Quem cai
No ledo
ENGANO!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

RESTA DESCOBERTA...


RENATA BEIRO/PAULO CARVALHO
(08/11/11)

Lágrima
A escorrer
Dramático
O apático
Do mel
O drama...
Pálida lembrança
É o que foste?
História de sonho
Vontade não revelada...
Alegria roubada
Não entendo
O tudo
Ou quase nada...
Seco mágoas
Em panos úmidos
Panos
E planos
Em meio a tanto
Tudo
E nada...
Olhar parado
Ao luar...
Tento
A contento
Te desvendar
Verdades nuas...
Teu rosto
É mesmo feito
Da tal ternura?
Na rua escura
Na beira do mar...
Ondas
Redondas
Sem redomas
Pra me guardar...
Lançaste espinhenta seta
A me acertar?
Apostei ganhar!
Da luta
Não me esquivar!
De volta...
Sem revolta
Voltar marchar...
Sacrilégio
Ver mágoa
Em belo luar...
Filha da lua
A te observar
Rende-te a ela
Mulher é luar...
Do nada feito
É um lamento
Deixar ficar?
Sinto meus olhos
Lacrimejar...
Da tua medida
Justa és
Esperei escritos
Que não aos gritos
Mas tal e qual
Mitos e ritos
Sentimentos
Vivos...
Voar às cegas
Eternizar
Esse sentir...
Do breve
Em breve
Vem!
De ti
Esperei ouvir...
Estremeço
Penso...
Como pode alguém
Amor negar...
O que resta?
Tantas arestas
A consertar...
E tua voz?
Ausente, nos escritos
A me negar...
Lenta
Mente
Devagar
Reviro tudo...
E num segundo
O novo mundo
A me mirar!
Abre-se a porta!
Vou em frente
Sinto
É e no ar
São boas novas
A me encontrar...
Liberto-me
Do meu poente!
Fiz-me contente!
Nova vertente
Acalentar-me
E não ausente...
É rumo certo
A me apontar!