domingo, 31 de julho de 2011

SOS MULHER V


RENATA BEIRO

(31/07/11)


Só mais uma
Uma mulher
Pensou a vida
Acertada
Que errada...
Bom companheiro
Tão bom
Mestre da chicotada
Latada!
Também é bom na paulada
De dia
Ou na madrugada
Zum zum zum
Para, para
Não, não, não
Ai, ai, ai...
Não é mole
Tentando salvar
A prole
Ela se põe,
Na sanguinária mão,
É mais um corpo
No chão...
Clamo anjos
Deusas e deuses
Qualquer que seja
Olhem essas crianças
Que a vida
Já fez vazias
Suplico solução
Aceitem-nos
Adoção...
Adocem
Pequenas almas
Que trazem curtidas
Feridas
"Curadas" a sal e medo
Pelo "querido" papai...


quarta-feira, 27 de julho de 2011

MENINO...




RENATA BEIRO



(27/07/11)







"Menino do rio
Calor que provoca arrepio"
Vem!
Dá-me carinho
Abre-me caminho
Para "um" sermos mais
Muito mais
Traçamos palavras
Quase lavas
Se, de tudo,
Tivesse certeza
Que beleza!
"Estou por aí!"
Desfaçamos
Os "nós"
E no "entre nós",
Desfeito
O cânhamo cós,
É a voz
Nossa voz...
Juntos
Clamamos
Aos anjos
Trilhamos
N'água
Nadando
Vibrando
De novo
E de velho
Eis aí, somos nós...
Sem atas
Nem achas
Desatas
Meus nós
Menino do rio
Pega o timão
Do grande navio
Leva-me
Em viagem segura
Às mais lindas alturas...
Fazes de mim a leitura...
Sem tropeços...
É o recomeço!!!

QUE DROGA!!!


RENATA BEIRO

(27/07/11)


Filho,
Talvez querido,
Plantado
Gestado
Parido
De seios
Alimentado
Amado
Crescido
Colado
Fumado
Cheirado
Cracado
Oxidado
Alcoolizado
Mãe chorada
Desesperada
Da sorte lançada
Chorosa
Mãe
Saudosa...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

MULHERES...


RENATA BEIRO

(25/07/11)


Lágrimas
Risos
Rebeldia insubmissa
Independente
Orgulho do que é
Capaz
Sem precisar provar
Liberdade
Sem piedade
Gritar
Por igualdade
Refazendo hiatos
Da História
Vilipendiados...
Úteros autônomos
Grávidas barrigas
Deixadas por filhos
Que são
Da Mãe...
Prudência
Que engana
"Tempo sempre haverá"
Nada!
O tempo passa!
Impulsos impedidos
Felicidades vociferadas
Afiadas navalhas
Rasgam palavras
Cortam flores
Passarinhos, nos ninhos
Poesia-fantasia
Num céu bordado
De estrelas
Ao cair
No aço
Flutua-se no espaço
Lua, água, cura
Tudo junto
Num segundo
Vê-se o instante exato
Que se deseja eternizado...
Desejo puro
De quem
Pelo sistema contado
De coitada
Nada tem
Liberta-se, pois,
Agora
Da escravidão
Que se vai,
Ora,
Com nome
Outrora...

quinta-feira, 21 de julho de 2011

AMAR O MAR...




RENATA BEIRO


(21/07/11)






Eu queria ter
Ter eu o poder
Poder de mudar
A cabeça de quem
Reluta em amar
Amar
O mar
Vou-me
a banhar
Límpida
Lúcida ficar
Sou ave
Posso voar
Da bela viagem
O mar tomar
Fadada à coragem
Sei meu lugar
Quem a mim
Não conhece
Nada de entibiar
Quem de mim sabe
Nunca vai duvidar
Timoneira
De tal maneira
Meu rumo
É o mar...
Já posso voar!!!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

ESPERANÇA...





RENATA BEIRO




(20/07/11)








Quero de tudo
Mais que mundo
Poder
Transformar
Companheir@s
Em amig@s
Da ilusão
Fazer razão
Começo futuro
Qual um pulo
Mãos dadas
Co'a bonança
Esperança
De mim o melhor
Fazer
E plena
Leve
Qual a pena
Sorrir
Pra quem nunca riu...
Dizer sim
Para o sim
E não
Se for não
Ilusão?
Não!
É razão
Ungida
Por emoção...
Não me cansa
Tanta esperança
De a tod@s
Contaminar
Em igualdade
E verdade
Que trás consolo
Paz
E faz
Construir sonhos
Que não medonhos
Esperar
Sempre
O melhor
Sem medo
Ressentimento
Agora
Neste momento
De incessante sentimento
Ide
Vossas vidas cuidar
Passado
É o que passou
Pra lá ficou...
Tempo
Não tenho a perder
Se estou
É pra ganhar
Comigo carrego
Herança
Esperança
A razão
Aponta tamanho dedo
Tão grande sonho...
Louca lembrança...
Feita e perfeita
Caminho pisado
Nada ensaiado
Feita e refeita
Em trilhas estreitas
Do sorrir
Solidão...
Nunca permitir!

terça-feira, 19 de julho de 2011

VIAGEM...


RENATA BEIRO (19/07/11)


Liberdade
Divindade
Igualdade
Na saudade
Da idade
Vontade
Poder voltar
De novo
Te afagar
Devagar
Devagarinho
Com muito
Muito carinho...
Caminho
Sem fito
Abraço
O universo infinito
Transformo tudo
Num rito
Vejo anjos no céu
E grito
Sejam benditos
Que ditos!
Descanso no meio fio
Relevo a imaginação
Asas não tenho não
Mas...ouvi
Posso voar!
Novo quadro
Cena dantesca
Pitoresca
Completo versos
Poesias buscadas
Abusadas
Por mim
Rebuscadas
Na mão
Dedos ardentes
Tanto e muito
Escrever pendentes...
Poesia minha
Inimiga ou amiga
Depende do que eu quiser
Só vive se eu disser
É cria minha
Da liberdade
É via...
Descalça
Despojada
E leve
Pausas com fim
Componho simplicidade
Rumo à felicidade...
Ressurgida vida
Em transparentes versos
Quebro regras
Venço barreiras
Sem temores
Ou tremores
Apago memórias
Traio amores
De tudo esqueço
Só em mim penso...
Enfim
Voo de liberdade
Agora
Esta é a hora
Deixo-me ir...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

REAL E NATURAL...


RENATA BEIRO

E

PAULO CARVALHO

(18/07/11)




Fatalidade
Realidade
De tudo há de se esperar
Se num dia
Seja um qualquer
Bem do jeito
De um mal-me-quer
O destino
Se ele quiser
Bem a ferir
Decidir
O caminho
Por nós pinçado
Resolver dividir
Num depois
De sentir-se
Amado
Magoado
Perdoado
Curado e seguro
Seria duro
Duro de doer...
Esta é a
Liberdade
De poder-te
Fazer ver
O que num dia
Seja um qualquer
Dos trilhos
Te desgarrares
Ah! Meu bem
Pode e vai
Acontecer
Tal qual Rosa D saron
Que de muitas
Uma se fez
"Julgada e condenada"
Por aqueles que mais amou
Renascida
Destemida
Escrevo a minha prosa
E fico prosa
Tal qual a Rosa
Que nas palavras
Todas as lágrimas derramou
Por isso, querido menino
Tão amado e enamorado
Quando de mim
Ensaiares
Pára um pouco
A pensares
Mulher de fibra, chamaste
Determinada também
Desordenada e apaixonada
Cortejada e festejada
Tudo bem, bem
Manhosa e carinhosa
Ela também
É "tinhosa"
Clamando-me
A qualquer momento
Chego de pronto
Sem nenhum lamento
Pra ela me entreguei
Sem siso
Nenhum juízo
A todos sabe agradar
E fronteiras derrubar
A quem preciso avisar?
De antemão avisada
Sinto, fingir não ouvir
Mesmo assim
E por assim ser
Se vivo de prazer
Não tenho como fugir
Mulher-emoção
Jeito, não tem mais não
És dona do meu coração...

domingo, 17 de julho de 2011

QUALQUER DIA...


RENATA BEIRO

(17/07/11)


A noite escura
Convida-me à rua
Cada calçada
Tantas passadas
Vejo estrelas
Ruelas
E bares
Caminhante solitária
Degusto cenas
Há gente sozinha
Outras, companhia
Transeuntes ausentes
Muitos presentes
Provo cada cena
Eis que então
Elogiei a paixão
Parei
Como a tudo vendo
Num quadro
Um punhal irreal
Surreal
Me trouxe a lucidez
Despertei
E me libertei
Da ilusão
Da bela paixão
E me vi amando
Como quem está cuidando
Tivera sabido de espinhos
Arranhões não teria tido
Estarão os sonhos
Me enganando?
Na madrugada
Um vento sussurra
Das alcovas os segredos
De corpos que se desejam
E aquecem seu leito...
Chega a manhã
De novo a vida
E nessa ida e vinda
Nasce a ferida
A saudade
Uma vontade
De abraçar-te
Sentir de perto
Bem de pertinho
O teu amor e teus carinhos
O corpo ferve
Quero teu sangue
Aquele que verte
Perverte
Que mente e é caliente
Mas alimenta
A esperança
De muito em breve
E bem de leve
Estar contigo
Ah! Meu menino
Homem
Sangue latino
De tudo, um tempo há
Mas não poderia nunca
O de um sonho acabar
Se por uns tempos
Daqui me for
Fico a pensar
Que sentirás?
Lembra de mim
Seja a chorar
Ou a bailar
Numa hora qualquer
Se o ódio quiser chegar
Lembra que um dia
Te perdoei
Pra me esquecer
Lembra de ti
Segue a viver
E com prazer
Um dia volto
Vou te querer...

sábado, 16 de julho de 2011

VERDADES...





RENATA BEIRO

e

PAULO CARVALHO

(16/07/11)




Amar de tanta lealdade
Qual canina bondade
Quase se faz maldade
Entrega de tua vontade
A quem te amar já não sabe
Por tanto já enganado
Tendo a vida descontente
Por quem
Do teu sentimento
Sozinha se fez ausente
Se tens os sonhos sofridos
E os olhos já feridos
Pensamentos mal vividos
Vivendo de sobrevivos
A deusas e deuses
Clamaste
De tanto e tanto sofrido
O porquê da criação
Achas a solução
Em pulsos ensanguentados
E perdoas pelo fato...
Nada foi esquecido
Belezas, e deste mundo,
Quero contigo encontrar
Só não esqueças, és par
Se de tudo desistires
E vieres por mim procurar
Posso estar noutro lugar...
Resistente e persistente
Sou totalmente
Potente
Renovo-me em movimento
Renasço a cada momento
E já te dei muito valor
Perdoei-te sem pudor
Acabemos com meia volta
Volta inteira vamos dar...
Nos sussurros sufocados
Desejos não mais usurpados
Não tens o que perdoar
Vez que dos riscos e triscos
Beiro a condição
Da decodificação
É vida, pura ação
Assim é que me dou
Desse jeito é que sou
Me catas
Me achas
Me atas
Cânhamos em cós
Somos nós
Sacrifício o destino?
De longe pode passar
Transformar
Mesmo que a transbordar
Deixar palavra não dita
Não aceito mais desdita
Fazemos de tudo que exista
No auge de sermos gente
Com faca "por entre dentes"
Me tivesses sem perdão...
Braços, laços, entrelaços
No mais puro matinal noturno
Nós nos amamos
Nos encontramos
Me persegues
Eu te procuro
E tudo curo
Estás seguro
Eu sei, já sei
Sou tua
Sou Mulher
Sou Lua
Tu és o Sol

sexta-feira, 15 de julho de 2011

BRILHA UMA ESTRELA...Galba Ribeiro Guimarães/hoje foi pro céu...

RENATA BEIRO (15/07/11)
Morte
Rapidinha ou demorada
A vilã não nos avisa
Não vem com dia
Nem hora marcada
É descarada
Quem sabe hoje
Ou noutro dia
Quando no firmamento chegares
Venha nos avisar
Por sinais, pistas
Somos PeTistas
Mais uma estrela a brilhar
De tua alma ilesa
Quero, tenho certeza,
Nada vais esperar
Gurreiro de qualquer meio
Nunca te ouvi reclamar
Segue o destino
Em paz
Que destas pás más
Não sei, ainda,
Amigo
Que belezas
Hás de encontrar...

quinta-feira, 14 de julho de 2011

VENHA...


RENATA BEIRO (14/07/11)




Venha
Venha me alcançar
A noite vai chegar
Conhecer
O conhecido desconhecido
Nada está esquecido
Vi o menino
Em homem se transformar
Como que
Um desatino
De querer
O sangue
Que seja latino
A me desejar
Nos entraves
Das traves
Quero de ti
Que aplaques
O desejo
De te consumir
Apago o candeeiro
Te beiro
Faço-te meu cordeiro
Meu prisioneiro
E vou te sacrificar
Dirijo o meu destino
Não me importa o castigo
Contigo vou ficar
Te ver no nascer do dia
Jogar tudo pro espaço
O tempo que já não faço
Só passo
É o momento
Do suado cansaço
Tarde demais
Pra fingir....

quarta-feira, 13 de julho de 2011

NÃO SEI...

RENATA BEIRO (13/07/11)


Tirania
Ventania
Tive pra mim
Como cria
Hoje,
Quando me olha,
Parece me dar esmola
Pra isso
Não dou mais "bola"
O sofrimento,
Lamento,
Isso não tenho mais
Melhor não esquecer



Se um dia
De mim precisar
Posso estar
Noutro lugar...

terça-feira, 12 de julho de 2011

CAMINHO DO AMOR...




RENATA

BEIRO



(12/07/11)









É noite
Noite nublada
Nublada e escura
Estou a tua procura
Querendo te falar
Amor é inentendível
Sem razão
Ou explicação
Poucas alternativas
Meio termo
Não há não
Amar é extrapolar
Não cabe
O mais ou menos
Vai bem, muito bem
Ou vai mal, muito mal
Os riscos existirão
Quero de ti cuidar
Em teu sorriso me perder
E do teu corpo
Fazer meu caminho
Regado a muito carinho
O amor não clama tempo
Nem distância
Nas diferenças
Aprendemos a nos moldar
E no desejo de completar
Encaixamo-nos
Em sufocados sussurros
Gemidos incompreensíveis
De um AMOR
Que está a BROTAR...

domingo, 10 de julho de 2011

ATA-ME/SHIBARI




RENATA BEIRO

E

PAULO CARVALHO


(10/07/11)








.Podes me usar
Amarrar-te vou
É como me dou
.Ata-me pelo que sou
Sou artista de "nós"
.Teu cânhamo
.Pra mim é cós
Amarro-te com amor
Assim pede meu coração
.Ata-me, já é solução
O que é prazer pra ti
Prisioneiro tento sair
.Ata-me
.Seja calmo e lisonjeiro
Sinto teu cheiro
Beiro a condição
De não ser são
Liberta-me desta prisão
De pura submissão
Quero teu coração
Cansei de amar escondido
De tal forma reprimido
Não sendo correspondido
.És pra mim comprimido
.Remédio que trás alívio
.Amarra-me, como bem sabes
.Quem sabe um dia qualquer
.Dou-te um bem-me-quer
Esse o teu querer
O que pretendo fazer
Além de tantos shibaris
Provar que te submeto
.Homem, cura ferida nua
.Tenha-me com paixão
.Tu pra mim és tesão
Determinas meu coração
Mas tenhas, tu, a certeza
Mais que corpos e cordas
É a nossa união
O que sinto já em meu peito
Saibas, é mais que pleito
Não tem jeito
.Amarra-me
.Prazer de dominação
.Eu gosto, é desejo, é paixão
Sinto e te vou dizer
Lamento se é desprazer
Não sei como, em meio a tanto
Querer
Se pensas ser teu o domínio
Não! Já toco, eu sei
Eu sinto e te digo
Voz embargada
Emoção
É meu um pedaço do teu coração
.Cata-me
.Ata-me
.Mata-me
.Que querer
.Já te amo
.Te desejo
.E é prazer...
.

sábado, 9 de julho de 2011

AMOR QUE FERE EM DESPEDIDA...


RENATA BEIRO (09/07/11)



Se do meu pranto
Nascer sentimento
Serão flechas
Perfurando ferimentos...
Em devaneios
Pergunto
Se meus pensamentos
Chegam ao âmago
De quem
Sente a minha voz?
E a sós
Dentre reminiscentes nós
Não desta voz
(mas) Do sentimento algoz
Sinto-me persistente
De tanto
Tão resistente
A qualquer antibiótico
Seja do mais potente
Vez que falo
De tal sentimento
Aquele que dói
Mal curada ferida
Alguém dirá
Não sucumbirás
Minha querida
Ao teu redor
Terás guarida
Não chores mais
Por chagas findas


O tempo passa
E tudo cura
Até mesmo a dor
Da mais doída
Quantos alentos
Quase ao vento
Se do meu pranto
Nascer sentimento
Renovo a vida
Resto-me em movimento
De tal intento
Que tanto tento
A NOVIDADE
Chega num canto
Acaba o pranto!!!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

SOS MULHER IV

RENATA BEIRO (08/07/11)



Maluca Mulher
Ficas
Com quem te machuca
Vives numa espelunca
E sabes
Nunca
Nunca
Te foi dado valor
Perdoas
Sem pudor
É amor
Passas o horror
Sem ventilador
Só calor


Conheces
Padeces
Calada
Amordaçada
Melhor seja sina
Que nada
Estás machucada
Razão inacabada
É paulada
O tempo fechou
Não aguentou
Demais esperou
Foges
Corres
Certo
Salva
A vida
Nada nobre
Vítima desvalida
Concorde
Semeaste tua sorte
Vai
Vai
Em busca
De suporte!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

AMOR SUBMISSÃO...



RENATA BEIRO E PAULO CARVALHO
(07/07/11)


Pensei ser ontem
Foi sonho
Não
Nada de aproximação
Na hora certa
Esteja esperta
Nosso querer
Vai aquecer
E de mansinho
Com muita calma
Vem de minh'alma
Reservas de palmas
São nossa mãos




Prá que
Num toque
Sem nenhum retoque
Em tua pele
Macia e quente
De tudo esqueça
E me aqueça no "entrenós"
Me faça gente
Que sente
Mesmo que vente
Estarei quente
Espero contente
O amanhã ardente
Subir em seu corpo
Por a “faca entre os dentes”
Te Penetrar sem perdão
Te arranhar, te morder...
Te amarrar e te amar
Subserviência
Na cama
Me prometer
Sou teu dono
Posso tudo prometer
Até te amar...
Para o meu bem,
Querer...

SOS MULHER III


RENATA BEIRO (07/07/11)




A cada 15 segundos
15 segundos
Só 15
Uma irmã
Chora Agora
15
Mal fadados destinos
Não recebem
Prêmios
Nem glórias
Uma luta
Inglória
Quantas
Marias simplórias
Conhecem de perto
Esse sofrimento



Sair desse tormento
Que dá asco
É nojento
Difícil
Fugir com os rebentos
De tantos "arrebentos"
Gritos ao vento
Ninguém viu
Ninguém vê
É só mais uma
Mulher

Torturada
Arrebentada
Também tem
Adas e muitas
Não amadas
Almas paradas
Comem arroz e feijão
Agradecem a refeição
Bandidos, psicopatas
Que importa o jargão
O fato é que
Deixam mortas
Suas Mulheres
No chão
Do casebre à mansão
A mesma situação
Insano mano
Homem não é não
Macho é o que se lê
Na identificação!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A VIA DO PRECONCEITO...




RENATA BEIRO (05/07/11)



Emancipação não extingue
O mais vil preconceito
Patologia psicossocial isto é
Minoria é o diferente
É luta para expressar
E exprimir é libertar




Mas perturba
Também assusta
Risos a provocar
Somente por ser diferente
Paradoxalmente
A distância do estranho
Vista como sujeira pura
Brindada a refiNADA
Falta de tom
Pensamentos mal pensados
Situação do marginal estranho
Por idéias desencontradas
Violência
Tortura
Matança
A via do preconceito
A mais vil condição
Para qualquer cidadã(o)
Toda a forma de preconceito
Gera conceitos
Poesias e falas
Artigos e crônicas
E até caminhadas
Concretizando o "kitsch"
A produção em massa
De arte e manifestação
Nojenta pseudoarte..
.

ALEGRIA...EU BUSCO!!!


RENATA BEIRO (04/07/11)




Busco concretizar
Alvos por mim mirados
Fico com São Tomé
Visualizo o desejo
Acredito, tenho fé


Ao subconsciente remeto
Do consciente o que quizer
E deixo para o primeiro
Tudo realizar
Crio minha alegria
E sei
Entre o sucesso e fracasso
Há indelével espaço
Porém cabe-me escolher
Descubro dentro de mim
Motivos prá ser feliz
A sorrir
Crio o amor
Vez que o mal
Hóspede do consciente é
Ser feliz é suprimento
Da vida que estou a lavrar!

domingo, 3 de julho de 2011

DEPOIS DA PRIMEIRA, A SEGUNDA, IMPLACÁVEL VEM...

BRIGA!!!

RENATA BEIRO (03/07/11)




Rinha
Minha
Ponhamos
Os pingos "noziz"
Fala
Escala
Esperneia
Só não me dá
Volta e meia
Dê a volta inteira
Inevitável, pois
Tantos e tantos
Pois, dois, pois
As pazes
Não fazermos
Os dois...



Com trilha sonora!!!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

SEM EXPLICAÇÃO...

RENATA BEIRO E PAULO CARVALHO (01/07/11)

Respostas procuramos
Não sabemos quem amamos
Em meio à confusão
Que se faz fusão
Diz-me que não tem explicação
Só pode, meu bem
Ser pura paixão


Não me persegues
Nem te procuro
Mas se no claro ou no escuro
Nos encontramos
Nasce do mais lindo
Matinal noturno
O fogo límpido
Da bela pira
Que nunca apaga
E sem pensar
Nem risco algum calcular
Quero em teus braços estar
Sabemos no que vai dar
Controle não temos mais
Grande demais
Maior que nós
Em entrelaços, laços e braços
Transpirações
Verdade a ser dita
Uma paixão de destida
Em meio a beijos
De bocas ardidas
Não queremos despedidas
Nossa paixão é pele
Que não se repele
Tensão, paixão, fusão
Queria de ti, o coração...

NÃO!!!




RENATA BEIRO

(01/07/11)




Desde pequena cria
Na mais pura alegria
Vivia
E crescia
Acalentada por amorosa mão
Penso que nunca ouvi Não!



Passa o tempo
Passa tudo
Perdas, eu sei, sofri
Mas a menina ficava
Só conhecia o SIM!
E respondia assim
Rê, podes...? Sim!
Professora, será que...? Sim!
Doutora, a senhora...? Sim!
Até o dia em que
Na mais obscura lua
Escura
Num terrível engodo
Soturno, noturno
A maledicência humana
Em mim se fez presente
E decidida, mais que nunca
A minha vida salvar
Fiz o que aprendi
Corri
Mas eis que a razão
Mostrou-se qual um brasão
Empoderei-me, então
Parei!
E disse
Não!
E hoje, continuo
Nas trilhas do meu destino
Mas agora preparada
Com a razão na cabeça
Mas amor no coração!
Plena de discernimento
Desnuda de qualquer lamento
Chuto meu sentimento
E cheia de razão
Digo
NÂO!!!