quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

OI! Só faz BEM!!!


RENATA BEIRO (26/01/12)

Relembro
Hoje
Ainda há pouco
De um tempo
E bem
A contento
Andava
Pelas calçadas
Interminável
Trajetória
Diária
Alguns quarteirões...
Tempos bons...
Olhava
Casas
Calçadas
Já eram
Amigas
Velhas conhecidas...
Eis que VI...
Tinha gente
Por ali!
Cruzava
Com pessoas,
Era amiga
Das calçadas!!!
De repente
Me perguntei
Por que não???
Quem comigo
Todo dia
Divide
As calçadas
Só pode ser
Amigo...
Primeira vez
Abri
Um gostoso sorriso
Atrevi-me!
Oi!Tudo bem?
Outra boca
Tímida
Se abre
Bom dia!
Ah! Que dia...
Sentia
Vida
Em casas
Calçadas...
E foi assim
Assim que foi
Minha
Entrega
De carinho
A quem
Dividia
Um pouquinho
Tão grande
Do seu dia
Caminhando
Comigo
Nas mesmas
Calçadas...
Senti
De novo
Brotar
Mesmo sentimento
Acabei de dizer
Oi! Tudo bem?
A um senhor
Que em tênis
E bermuda
Faz diária
Caminhada
Na calçada
De nossa casa!
De ora
Em diante
Podem crer
Nada
Ninguém
Vai me deter
Vai ser
E será...
Oi! Tudo bem?

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

CANSA...


RENATA BEIRO(18/01/12)

Cansa
Se cansa...
Quem não descansa
Ser
Detentor
De todo
Qualquer valor...
Cansa
Tantas verdades
Universais
Uni
Laterais
Absolutas
Demais...
Cansa
A quem
Da humanidade
Almeja
Sana
Realidade
Confrontar
Co'a vaidade
Sobre
Humana
In
Distingue
Seja
Bondade
Ou maldade...

E só vê,
Em nada
Crê,
Não seja
A própria
Obscura
Soturna
Egoísta
Inflada
Inflamada
"Egopseuda"
Verdade...
Cansa
A quem
Descansa
Em simples
Limpos
Baratos
Lençóis...
Vez que seda
Cetim
São vida
E vidas
De um valor
Já incolor...

domingo, 15 de janeiro de 2012

LÁGRIMA...


RENATA BEIRO (15/01/12)


Lágrima
Uma
Apenas uma...
De tristeza
Alegria
Sei lá!
Mas estava lá!
Descia
Quente
Com sal
Indecente...
Nada de pranto...
Não por enquanto...
Apenas ela
Vertida
Viva!
Inclemente
Prendeu-se
Cativante
Ao semblante...
Para limpeza
Gigante...
Tinhosa
Enganou!
Jogo aberto
Entregou...
Não sabes de mim
Nem do poder
De gerar
Infindo pranto
Sem saberes
Por quê!

sábado, 14 de janeiro de 2012

EXATA MEDIDA...


RENATA BEIRO
(14/01/12)

Entre o céu
E o inferno
É só um passo...
É palavra
Mal entendida
Garras sem medidas
Falta de afeto
Em qualquer
Teto...
E certo é
O desamor...
Falta de toque
Carinho
Compreensão
Rivalidades
Sem medidas...
Ah! Do inferno
Ao céu
É abrir a porta
A certa...
Viver
Em comunhão...
E, de boa vontade,
Tentar compreender
O que ouvido
Não soube entender...
Ter mão
E braços
Abertos
Bem assim
O coração...
Espantar
Rancores
Dores
Coisas que fazem mal...

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

INSANA INQUISIÇÃO...


RENATA BEIRO

(10/01/12)

Foi assim
E assim foi...
Uma mulher
Apenas
Uma
Não voava
Qual a pluma...
Diante
De júri
Pelo qual
Fora, pois,
Noutro tempo
Julgada
Dest'hora
Recusou
Apelidar-se
Herética...
Desviada
De ideais
Regurgitados
Da turba
De pensamentos
Comum
Unitários
Viu
Ouviu
Falsas verdades...
Negou-se neófita
Desafiou
Sem nem pensar
Inclementes
Templários
Por Klepoth
Guiados!
Numa pressa
Indulgente
Lançaram
Suas sementes...
Despreocupados
De serem
Medidos
Por mesmo juízo
Usado...
E feita,
Em meio à poeira
De tão sugesta
Nojeira,
Galho a galho,
A esperada
Fogueira...
Esquecido
Julgamento
Veredito foi dado
Condenada
A condenada...
Em tronco
Foi amarrada...
Finos gravetos
Mirava
Isso
Em meio à candeia
Vela de moribunda...
Viu o fogo
Em línguas
Labaredas
Embevecer-se
Em fogueira!
Viva
Queimada
Rito atroz...
Riu
Do pior algoz...
De elemento água
No fogo,
Purificada...
Vida
Bela
Ou feia
É medida
Pela maldade
Usada...
Viu sorrir
Fênix e Pandora...
A água
Limpou o sujo
Fogo, limpeza cósmica
De tal proeza
Portando clareza
Incólume
Saiu
Da tristeza
Da fogueira
Da besteira
De humanismo
Insólito,
Insolidário
Ávido
E mesquinho...
Que pena!
Exclamou
Sorrindo!
Leva
No mal
Que é feito
Cada qual
As suas
As duras penas
Da vida escolhida...
Que pena!!!