sábado, 25 de junho de 2011
DITADURA NUNCA MAIS!
RENATA BEIRO
E
HENRIQUE RUSCITTI
Lutei, não foi em vão
Sou redemocratização
Fui torturado
Vi mortos e enjaulados
Cuspi na cara do militar burguês
Quase sem vida, pisoteei
Meus companheiros
Não entreguei
Já não sentia o corpo
Mas uma voz
A voz de Deus
Fariseu, seja forte como fui eu
A tudo resisti
E entre choques humilhantes
Não estava mais em mim
Mas no socialismo para que vim
Aí que percebi
Ahsverus estava ali
Marcante
Devaneio constante
Viu o que sofri
Tanta maldade e covardia
Só por querer democracia
Sem voz e sem perdão
Já estirado no chão
Com uma arma na mão
O covarde me libertou
Talvez ciente da sanção
De eternamente eu levar
Consciente ou inconsciente
Tudo a que me submeteram
Para as profundezas do subconsciente
Tirania que se faz presente
Ainda hoje, quando me sinto ausente...
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EM DIREÇÃO AO SOL
ResponderExcluirPaulo carvalho CP59
Canto aos sonhadores de utopias
Canto aos apreciadores de vinho
Canto aos poetas e suas poesias
Canto a Baco criador das festividades com vinho
Ao cupido e suas flechas de ouro e alegrias
Comem, bebem se bastão
Exagerados, poucos contidos, amados
Enxergam com outros olhos
Prismas, mandalas, gnomos alados
Sensíveis se machucam
Observam e são observados
Não se importam com
Modas, modos, tato e ignoram os inaptos
Felizes com o que criam com maestria
Essa filha a qual chamam: Poesia
Sabem que após serem criadas
Essa filha não pertence mais aos pais
Cuidamos, acariciamos, transformamos
E de repente: ganham asas e como Ícaro
Tomam o rumo do sol, mesmo que se queimem
O que podemos fazer?
Não nos pertence mais...
Somos só Poetas.