sábado, 16 de julho de 2011

VERDADES...





RENATA BEIRO

e

PAULO CARVALHO

(16/07/11)




Amar de tanta lealdade
Qual canina bondade
Quase se faz maldade
Entrega de tua vontade
A quem te amar já não sabe
Por tanto já enganado
Tendo a vida descontente
Por quem
Do teu sentimento
Sozinha se fez ausente
Se tens os sonhos sofridos
E os olhos já feridos
Pensamentos mal vividos
Vivendo de sobrevivos
A deusas e deuses
Clamaste
De tanto e tanto sofrido
O porquê da criação
Achas a solução
Em pulsos ensanguentados
E perdoas pelo fato...
Nada foi esquecido
Belezas, e deste mundo,
Quero contigo encontrar
Só não esqueças, és par
Se de tudo desistires
E vieres por mim procurar
Posso estar noutro lugar...
Resistente e persistente
Sou totalmente
Potente
Renovo-me em movimento
Renasço a cada momento
E já te dei muito valor
Perdoei-te sem pudor
Acabemos com meia volta
Volta inteira vamos dar...
Nos sussurros sufocados
Desejos não mais usurpados
Não tens o que perdoar
Vez que dos riscos e triscos
Beiro a condição
Da decodificação
É vida, pura ação
Assim é que me dou
Desse jeito é que sou
Me catas
Me achas
Me atas
Cânhamos em cós
Somos nós
Sacrifício o destino?
De longe pode passar
Transformar
Mesmo que a transbordar
Deixar palavra não dita
Não aceito mais desdita
Fazemos de tudo que exista
No auge de sermos gente
Com faca "por entre dentes"
Me tivesses sem perdão...
Braços, laços, entrelaços
No mais puro matinal noturno
Nós nos amamos
Nos encontramos
Me persegues
Eu te procuro
E tudo curo
Estás seguro
Eu sei, já sei
Sou tua
Sou Mulher
Sou Lua
Tu és o Sol

Nenhum comentário:

Postar um comentário