segunda-feira, 18 de julho de 2011

REAL E NATURAL...


RENATA BEIRO

E

PAULO CARVALHO

(18/07/11)




Fatalidade
Realidade
De tudo há de se esperar
Se num dia
Seja um qualquer
Bem do jeito
De um mal-me-quer
O destino
Se ele quiser
Bem a ferir
Decidir
O caminho
Por nós pinçado
Resolver dividir
Num depois
De sentir-se
Amado
Magoado
Perdoado
Curado e seguro
Seria duro
Duro de doer...
Esta é a
Liberdade
De poder-te
Fazer ver
O que num dia
Seja um qualquer
Dos trilhos
Te desgarrares
Ah! Meu bem
Pode e vai
Acontecer
Tal qual Rosa D saron
Que de muitas
Uma se fez
"Julgada e condenada"
Por aqueles que mais amou
Renascida
Destemida
Escrevo a minha prosa
E fico prosa
Tal qual a Rosa
Que nas palavras
Todas as lágrimas derramou
Por isso, querido menino
Tão amado e enamorado
Quando de mim
Ensaiares
Pára um pouco
A pensares
Mulher de fibra, chamaste
Determinada também
Desordenada e apaixonada
Cortejada e festejada
Tudo bem, bem
Manhosa e carinhosa
Ela também
É "tinhosa"
Clamando-me
A qualquer momento
Chego de pronto
Sem nenhum lamento
Pra ela me entreguei
Sem siso
Nenhum juízo
A todos sabe agradar
E fronteiras derrubar
A quem preciso avisar?
De antemão avisada
Sinto, fingir não ouvir
Mesmo assim
E por assim ser
Se vivo de prazer
Não tenho como fugir
Mulher-emoção
Jeito, não tem mais não
És dona do meu coração...

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