sábado, 8 de fevereiro de 2014

TEMPO...

Vilma Andrade e Renata Beiro

Moldura
D'uma janela
É que sou...
O cheiro do vento
Ligeiro sopra
Sinto!
Invade-me
As narinas...
Destempero
De de ora...
Leva sonhos
Devaneios
Correndo
Veloz
Nos trilhos do tempo...
Sem pensar
Com pesar
Sem parar...
Comendo mel
Vômitos
De fel...
Elevo olhos
Ao céu
Céus!!!
Na linha
Atemporal
De tal tempo
Que limites
Não tem
Vejo teu rosto
Nos estilhaços
Do sol!
Ironia...
Escasso tempo
Senil
Um descaso
Verossímil...
Hoje
Corre
Escoa
Grão de areia
Vazando vida!!!
Viro a vida
Espiral infinita
Em cada ponto
Me encontro...
Liberta é a alma
Enfim...
A agonia
Infinda
Tem fim...
Lágrimas
Qual cristais
Espalham-se
Em torrentes
De mar sem fim...
Jorram brandas
As tormentas...
Calmas ondas
Insanas dores...
Brilha, agora,
Um luzeiro!
Em algum ponto
Do infinito...
Um eterno
Efêmero
Amor
Verdadeiro...




(desconheço autoria da imagem)










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