sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

MÁSCARAS...

Renata Beiro & Vilma Andrade

Nada fácil
É a labuta
Peremptórias
Tuas falsas
Lutas...
Pior, ainda,
Olhar-te
Vanidade exaustiva,
Pois vestes
A máscara
Do sorriso fácil...
Melhor seria
Abrir-te o peito
Exumar a dor
Que te corrói!
Cobrança justa
Do frenético ritmo
De tua vida,
Embalada e medida
Na lassitude
Da tua loucura...
Ora! Pedes
Conclamas
Tal quem possa
Se nada podes
Ironia
E cantas e danças
Sob a égide
De tua triste agonia...
Paralogismo vital!
Tropeçando,
Em rotas rodilhas,
Crias rotas
De mil fantasias...
Dest'arte
Que se baixe
Tua cortina...
Cruza em galopes
A teatral coxia
E, no camarim
De tu'alma,
Pinta e repinta
Teu rosto
Não haverá
Tintura bastante
P'ras impiedosas lágrimas
Conseguires esconder....
Em tal pintura,
Não digna
De teus delírios
Infindos,
Escondes-te
Inutilmente
Em máscaras,
Utilizando-te
Da pintura
Teu real
Rosto
É mostrado...

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