quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

RODALHO...

RENATA BEIRO

Debruçada
Qual oleira
Parindo
Vas
Dedilho
Insipiente
D'onde isso
Vai dar...
Escrita
Mal dita
Bendita
É orfandade
A rodar...
Embriaga-me
Os sentidos...
Não sei
D'onde isso
Vai dar...
Um oceano
Contido
Difícil é
Refrear...
Uma
Não mais
De vidas minhas
Quero moldar...
Sem de mim
Ocultar
Em alvaçuz
Acobertar
Ou divagar,
Pensamentos
Recorrentes
De um lugar...
Sem amorfias
Frias
A enganar!
Devaneios...
Sou cobra
A me picar!
Emordaçada,
Tranco
Janelas
Portas...
Silencio
Calo-me
Cerco-me
De indolores
Dores
Sem coscuvilheir@s
A me assaltar...








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