domingo, 18 de setembro de 2011

VERSO DO VERSO...

RENATA BEIRO
(18/09/11)


Sou o que sou
Amado, Jorge...
Cravo e canela
Orgulho brasileiro,
Mas beiro a condição
Ambulante
Metamorfose
Me lembra Raul!
Maluco...
Que beleza!




Não Gabriela!
Nasceu, cresceu e sempre
Vai ser assim!
Sai de mim!
Que dose!
De Seixas
Overdose
Se é de felicidade
Posso dessa morrer...
Meu instante
É viver!
Ser...
O sol bendizer
Na lua renascer...
Cantar
Bailar
De cabeça
No mar
Mergulhar...
Projetar meus desejos
Planos de planos
Não sei de lucros
Ou danos
Assim mesmo
Arriscar...
Em chuva de verão
Enxuta ficar
Ou não...
Entalado grito
Poder uivar...
Ansiedade de espera
É coisa que não se espera
Emudece...
Entristece...
Faz o chão se perder...
Flutuar no espaço
Feito aço
É suado
Pesado...
De leve e num toque
Suave, sem retoque
Voltar-me
Pra mim...
Ouvir do vento
Assovio
De longe
Trazendo alento
Às dúvidas
Que ora atentam...
Ontem, sim
Hoje, não
Amanhã, sei lá
Depois, não sei não
Só o tempo dirá...

2 comentários:

  1. Um carinho e admiração enorme aos teus versos, Renata!
    Este, como tantos... maravilhosamente existencial e pleno.
    Beijos de muito respeito e admiração.

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  2. Ainda com música, coisa boa! Ainda mais agora que estou apaixonada

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